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Como configurar a BIOS (Básico)
Como configurar a BIOS (Básico)

Realmente, mesmo hoje em dia, a configuração do CMOS setup não é algo muito simples. Existem várias configurações, e cada uma delas com várias opções. Mas não é necessário ser um expert em engenharia de hardware para fazer uma configuração correta. Na verdade, boa parte das vezes seu sistema funcionará bem se você não mexer em nada, apenas detectar os hard-drives e configurar o drive de disquete. 

Vantagens de uma configuração completa: 

As vantagens são principalmente melhor performance do sistema e acesso à tudo que ele oferece. Com a configuração correta você conseguirá a máxima performance do seu sistema, e com uma configuração errada seu sistema pode ficar tão lento que precisará de uma manivela. Além disso, algumas placas-mãe só detectam software plug-and-play se essa opção estiver [enabled] entre outras coisas, o que demanda uma configuração completa para que o sistema funcione como deve. 
Por isso, a importância da configuração correta do bios. Esperamos que após a leitura atenta dessa página, qualquer um possa saber finalmente o que representa todas aquelas configurações do CMOS Setup, ou pelo menos uma boa parte delas. Espere a página carregar totalmente, desconecte da Internet para economizar telefone e boa leitura. Nunca deixe de ler atentamente o manual da placa-mãe, onde você encontrará explicação (mesmo que resumida) para todas as opções que o BIOS dela suporta. Isso é mais importante do que se basear nessa página. 



O que é BIOS e CMOS setup? 

BIOS (Basic Input/Output System): é um software gravado em um chip da placa-mãe, onde se encontram as informações básicas para que o sistema entre em funcionamento (boot). Ele roda uma série de rotinas, que testam rapidamente cada item do sistema, como memória, placa de vídeo, teclado, drives, etc. O software do Bios é feito sob medida para sua placa-mãe e chipset, para que possa realmente controlar o boot da máquina e possa rodar todos os testes. 

Setup:o setup é o programa a qual o usuário tem acesso para modificar as configurações da BIOS de acordo com o sistema implementado (ou seja: de acordo com o hardware instalado na sua máquina, como memória, hard-drives, cache, etc) e de acordo com o seu desejo de modificar endereços do tipo IRQ ou DMA, etc. Esses dados ficam gravados no CMOS (Complementary Metal Oxide Semicondutor), que é uma memória RAM embutida geralmente no chip da BIOS e que dificilmente ultrapassa os 128 bytes. Essa memória é volátil, ou seja, ela só se mantém ali se for constantemente alimentada com energia. Por isso, existe uma bateria que a alimenta, e que precisa periodicamente ser trocada. Mas não se preocupe com isso, pois essa bateria dura de 5 a 10 anos, e até lá provavelmente você já trocou sua placa-mãe. 

POST (Power on self test): quando ligado, a BIOS faz vários testes no hardware instalado para ver se está tudo bem. Começa pelas memórias, processador e placa-mãe, depois vídeo, discos, etc. Caso você ligue seu computador e não apareça nada no vídeo, é provável que seja um problema de memória ou de processador. Esse teste é feito a cada boot que seu computador dá. 



Como configurar o BIOS do meu computador? 

Usando o programa CMOS Setup. O acesso à ele é feito geralmente no intervalo de tempo em que a memória RAM está sendo testada na tela, assim que você liga o computador. Observe uma mensagem na tela que diz qual tecla deve ser pressionada para acessá-lo. Geralmente é a tecla "Del" ou a "F2". A mensagem deve ser bem parecida com essa: "Press Del to acess CMOS Setup". Depois de pressionada a tecla, ao invés do computador continuar o processo de boot e carregar o sistema operacional, ele interrompe o boot e executa o programa Setup do BIOS. 

Existem dois tipos básicos de CMOS Setup: o que é basicamente texto, e o que oferece uma interface gráfica rudimentar com sistema x-window. Esse último é melhor, pois é mais fácil de visualizar o que se está fazendo. Os mais importantes fabricantes de BIOS para PCs atualmente são a AMI (geralmente com a interface gráfica), a AWARD e a Phoenix Technologies (essas últimas geralmente em texto). 

Uma coisa que muito gente se esquece quando mexe no BIOS é que o programa de Setup tem por default (ou seja, como opção padrão de fábrica) sair sem salvar as modificações feitas, ou seja, na opção "Exit without saving changes". Tome o cuidado de sempre que modificar as configurações do BIOS, sair do Setup com a opção "Exit and save BIOS changes" (os nomes das opções podem variar). 

ATENÇÃO:Não é sábio mudar no CMOS Setup mais de um item de uma vez. Quando você for mudar as configurações do BIOS, mude apenas uma e dê boot para ver se nada dá errado. Nunca mude várias coisas ao mesmo tempo, pois além de aumentar as chances de algo dar errado, você não saberá o que causou o erro, pois poderia ser qualquer uma das coisas que você mudou. Mas se você mudar uma coisa de cada vez, e algo der errado no boot, você saberá exatamente o que fazer para voltar atrás, bastando ir para a última configuração e retornar o valor anterior. 

Geralmente, as opções se resumem à [Enabled] (ativado) ou [Disabled] (desativado), mas podem ir além disso, por isso fiquem atentos às explicações. 

Agora ao que interessa: as configurações da BIOS através do CMOS Setup: 

Tenha em mente que nem todas as placas-mãe e BIOS terão todas as opções abaixo, e provavelmente o seu BIOS pode ter opções não listadas abaixo. Geralmente, as opções do programa Setup estão divididas em : -Standart CMOS Setup, -BIOS Features Setup, -Chipset Features Setup, -PNP/PCI Configuration Setup, -Supervisor Password, -Load Defaults, -IDE HDD Auto detection, -Exit saving changes e -Exit without saving changes, entre outras. Essas opções podem ter nomes ligeiramente diferentes, mas que resultam no mesmo. Vejamos elas detalhadamente abaixo: 



• Standart CMOS Setup: parte da BIOS onde se configuram os drives de disquete, data e hora, e outras configurações básicas. É quase idêntico em todas as placas-mãe. 

Date/Time: obviamente, é onde se muda a data e a hora do sistema, e é por onde todos os programas e até o sistema operacional sabem a hora. Sem muita dificuldade de se configurar. 

Drive A: é só selecionar o drive de disquete correto que corresponde ao seu drive instalado. Geralmente as opções são: drive de 5 1/4 de 1,2 Mb, de 3 1/2 de 1,44 Mb (os mais comuns) e os de 3 1/2 de 2,88Mb (raros na plataforma PC). A opção Drive B é idêntica, mas caso você não tenha um segundo drive deixe na opção "None" (ou seja: nenhum). 

Vídeo: a opção que com certeza você usará é a "EGA/VGA", a não ser que se trate de um 386 ou 486 com placa de vídeo CGA. Não interessa se a placa de vídeo é ISA, PCI ou AGP, a opção sempre será EGA/VGA se a placa for VGA ou SVGA (99,9% dos casos). Talvez seu BIOS nem tenha esse item. Em pouco tempo, um novo padrão de vídeo chamado DVI (Digital Video Interface) (já usado) começará a se fazer mais presente, e será o substituto do VGA. Ele resulta em imagem melhor e definição melhores e tem como principal alvo os monitores flat-panel digitais. 

Halt on: designa qual o procedimento da BIOS quando encontra erros durante o POST (testes durante o boot). Veja as opções que geralmente estão disponíveis: 
[All errors]: o boot pára com qualquer erro encontrado e uma mensagem de erro aparecerá na tela. É a mais comum (e aconselhável) de ser usada. 
[No errors]: o BIOS irá ignorar erros e continuar o boot. Não é muito aconselhável. 
[All erros, but keyboard]: essa opção faz com que o BIOS pare com qualquer erro encontrado, com exceção dos erros de teclado. É útil quando se usa teclados com mal contato no cabo (ou no adaptador PS/2) ou quando não se usa teclado. 
[All errors, but diskette]: essa opção faz com que o BIOS pare com qualquer erro encontrado, com exceção dos erros do drive de disquete. Útil quando o drive de disquete é antigo e às vezes falha. 
[All errors, but disk/key]: essa opção é a união das duas últimas. 

Hard-drives: pode-se modificar aqui as configurações dos hard-drives instalados, como número de trilhas, cabeças e setores, entre outras coisas. NUNCA mude esses dados, a não ser que seu hard-drive não tenha sido detectado corretamente pelo Setup (o que é muito raro). Essa configurações não podem ser alteradas com o intuito de aumentar a performance do hard-drive, pois isso não ocorrerá, e o drive deixará de funcionar. Caso tenha que mudá-las manualmente, os dados de quantas cabeças, trilhas e setores seu hard-drive tem estão impressas em uma etiqueta colada no próprio drive. 

É aqui também que geralmente a opção LBA se encontra. Use-a caso seu hard-drive tenha mais do que 528Mb para que toda sua capacidade seja usada. E convenhamos, quem usa um hard-drive com menos do que isso está precisando comprar um novo... Deixe a opção em [enabled] ou caso exista, em [auto]. 

Às vezes é aqui que se encontram as opções de detectar os dispositivos IDE, e nesse caso, a opção abaixo não existirá, pois já está incluída aqui. 



• IDE Auto-Detection: é onde se pode mandar o Setup do BIOS tentar detectar os dispositivos IDE instalados na controladora IDE da placa-mãe. Isso se aplica à hard-drives e CD-ROMs, geralmente. Mas no caso dos CD-ROMs, dependendo da BIOS, eles não aparecem como detectados. use a opção [Auto]. nesses casos. Se houver opções, geralmente serão: 
[Auto]: auto-detectar os hard-drives durante o boot, em todos os boots. É a melhor opção, pois caso você mude o hard-drive, quando ligar o computador ele será detectado automaticamente se necessidade de entrar no Setup para configurá-lo. 
[User]: entrar com os dados do hard-drive manualmente (só use caso necessário), ou usar os dados coletados no auto-detect. 
[None]: avisa ao BIOS que não há dispositivos IDE na controladora. Pode economizar alguns segundos do boot caso usada, pois não se realiza auto-detect. 

Pode ser que não haja essas opções, apenas [Auto-detect Master] e [Auto-detect Slave], que correspondem à detectar os drives instalados como Master e os instalados como Slave, respectivamente. 



• Bios Features Setup: configurações que podem influenciar no desempenho e na segurança do sistema, sendo diferentes de acordo com o modelo de BIOS que a placa-mãe possui. Mas a tendência é ficar cada vez mais igual em todas as placas-mãe. As opções aqui geralmente são: 

Boot Virus Detection: é uma proteção rudimentar mas importante. Deixe sempre que possível em [enabled]. Porque apenas sempre que possível? Essa proteção praticamente se resume à acessos ao setor de boot do hard-drive, por isso quando você instala um sistema operacional ou roda alguns utilitários de disco, o aviso pode aparecer na tela e seu sistema travar, pois o BIOS acha que se trata de um vírus. Por isso, caso você vá instalar um sistema operacional ou criar partições etc, utilize temporariamente a opção [disabled] para evitar dores de cabeça. 

CPU Internal Cache: essa opção permite desabilitar o cache interno do processador (também chamado de cache Level 1 ou L1). Isso é altamente desaconselhável, pois acarreta queda gigantesca de performance. Deixe sempre em [enabled]. A opção [disabled] só serve para caso seu processador esteja dando problemas e seja necessário diagnosticar erros. 

External Cache: Essa opção permite desabilitar o cache externo (também chamado de cache Level 2 ou L2) da máquina. Vale o mesmo de cima: nunca tire da opção [enabled], pois trará quedas grandes de performance. A opção [disabled] só serve para caso seu cache Level 2 esteja dando problemas e seja necessário diagnosticar erros. 

Quick Power On Self Test (Quick POST): é útil pois evita que todos os testes sejam feitos novamente a cada boot. Assim, apenas nos boots onde o computador foi desligado e ligado (também chamado de cold boot) é que os testes se repetem, evitando perdas de tempo caso o computador seja reiniciando usando a tecla [reset]. Caso essa opção exista em seu BIOS, deixe em [enabled]. Mas dependendo do BIOS, o procedimento pode ser diferente, como por exemplo apenas pular certos testes do POST, resultando em economia de tempo também, só que menos inteligente. Leia o manual da placa-mãe à respeito. 

HDD (hard-drisk drive) Sequence SCSI/IDE: a utilidade dessa opção se resume à quem usa um hard-drive SCSI instalado no computador, e queira usá-lo como drive principal (de boot). As opções são [SCSI] e [IDE]. Para quem tem um hard-drive SCSI instalado no computador, é altamente recomendável instalar o sistema operacional nele e usar a opção [SCSI]. Mas como a maioria das pessoas usa apenas HDs IDE instalados na controladora da placa-mãe, a opção correta para elas é a [IDE]. Nada impede também de usar a opção para se ter dois sistemas operacionais instalados na máquina, usando um HD SCSI e outro IDE. Assim, se poderia escolher entre um sistema e outro à cada boot. 

Boot Sequence: nessa opção você pode indicar ao BIOS por onde começar a procurar o sistema operacional. As opções mais comuns são: [A,C] e [C,A]. A primeira corresponde à começar pelo disquete e caso não haja disquete no drive ele passa ao hard- drive. A segunda opção corresponde ao contrário. A opção mais comum e a que indicamos à usar é a primeira [A,C]. Assim você poderá usar disquetes de boot sem ter que ir ao Setup para mudar a opção. 

Placas-mãe mais novas oferecem bem mais opções (além das já citadas), como: 
[A,CD-ROM] procura primeiro no drive A e depois no drive de CD-ROM; 
[D,A] procura primeiro no drive D e depois no drive A; 
[E,A] procura primeiro no drive E e depois no drive A; 
[F,A] procura primeiro no drive F e depois no drive C; 
Essas três últimas muito úteis para se usar mais de um sistema operacional (por exemplo: Linux e Windows) instalado no computador em diferentes partições ou outros drives. 
[LS/ZIP, A] procura primeiro no drive removível de alta capacidade (LS-120 ou ZIP drive) e depois no A; 
[LAN,A,C] procura primeiro na LAN (Local Area Network, a rede local), depois no drive A e depois no drive C; 
[LAN,C,A] procura primeiro na LAN, depois no drive A e depois no drive C; 

E por aí vai, dependendo da qualidade da placa-mãe e da idade do BIOS outras opções podem existir. 

Boot Up Floppy Seek: essa opção geralmente oferece duas configurações: [enabled] e [disabled]. A opção padrão é a [disabled], mas quando ativado (opção [enabled]), o BIOS se configurado no Boot Sequence para começar pelo drive A e encontrar disquete mas não encontrar sistema operacional no disquete, ao invés de emitir mensagem de erro, ele ignora o disquete e continua pelo drive seguinte. Especialmente útil se você costuma esquecer disquetes no drive e a mensagem de "disco errado, insira um disco com sistema operacional" sempre aparece. 

Floppy Disk Acess Control: é muito útil caso queira controlar os dados de seu computador. As opções geralmente são [R/W] (que corresponde à Read and Write) e [read only]. A primeira opção deixa que se leia e copie dos drives de disquete normalmente, e é a mais comum. Mas a segunda apenas deixa com que se leia do disquete, não deixando nada ser gravado neles. Isso é útil porque ninguém conseguirá levar nenhum arquivo de seu computador via disquete, o que é uma segurança, principalmente em computadores públicos com informações importantes. 

IDE HDD Block Mode Sectors: essa opção serve para melhorar a performance dos hard-drives IDE instalados no computador, pois permite com que sejam feitas transferências de vários setores (multi-sector) simultaneamente ao invés de apenas um setor por transferência. As opções geralmente são [HDD MAX] (que faz com que seja usado o máximo que cada hard-drive permite), [2], [4], [16], [32] e [disabled]. Essa última é desaconselhável, apenas a use caso seu hard-drive seja antigo e não suporte transferências multi-sector. A opção mais indicada é a [HDD MAX]. 

IDE S.M.A.R.T. capability: S.M.A.R.T. é a sigla para Self-monitoring Analysis and Reporting Technology, e serve para um propósito nobre: caso ativada e seu hard-drive seja compatível, um mensagem avisa caso o hard-drive esteja falhando (sinal de que ele vai morrer de vez em pouco tempo) e assim te dá um tempo para que você faça um backup dos dados contidos nele enquanto ainda funciona. Geralmente é necessário um software adicional para que a mensagem apareça na tela. E outra observação é que isso não diminui a performance do hard-drive, por isso a opção recomendada é [enabled]. 

PS/2 Mouse Funcion Control: oferece geralmente as opções [auto] e [enabled]. A opção [auto] faz com que o BIOS, durante o boot, tente detectar um mouse na porta PS/2. Caso seja encontrado um mouse PS/2, o BIOS vai designar o Irq da porta (geralmente o Irq da porta PS/2 é o Irq 12), mas caso não seja encontrado nenhum mouse PS/2, o Irq da porta será liberado para as placas do sistema. Caso use a opção [enabled], encontrado ou não o mouse PS/2, o Irq da porta não será liberado para uso. Cada uma das opções tem suas vantagens e desvantagens. Para caso geral, se seu mouse é PS/2, use a opção [enabled] (porque, caso você mude de mouse ou retire-o temporariamente, o Windows pode mudar todos os Irqs das outras placas pois o Irq da porta PS/2 foi liberado, o que pode ser inconveniente, principalmente para placas de som), e caso seu mouse seja serial, use a opção [auto]. 

OS/2 on board memory > 64Mb: essa opção se resume à permitir o uso de mais do que 64Mb de RAM caso o sistema operacional que você use em seu computador seja o OS/2 da IBM. Caso essa seja seu caso, use a opção [enabled]. Mas, como hoje em dia esse sistema é muito pouco usado, a opção correta para a maioria das pessoas (que usam Windows ou Linux ou qualquer outro OS) é a opção [disabled]. 

PCI/VGA Palette Snoop: algumas placas de vídeo emitem sinais não totalmente standart VGA, como alguns aceleradores de vídeo, placas para decodificação MPEG e placas para captura de vídeo, etc. Essas placas podem acabar resultando em cores estranhas na tela. Essa opção serve para isso: caso seja o caso, ela pode resolver (como também pode não resolver). A opção padrão é [disabled] e caso seu vídeo esteja normal, deixe assim. Mas caso seja o caso em que as cores de seu vídeo estejam diferentes do que deveriam estar, você pode tentar resolver mudando a opção para [enabled]. 

System ROM BIOS Shadow: essa opção serve para melhorar a performance. Ela, caso ativada pela opção [enabled], faz uma cópia da BIOS do sistema (da placa-mãe) do chip de ROM (que é lento) para a memória RAM (que é bem mais rápida). Como o sistema está sempre lendo essas informações, a performance geral aumenta. Isso ocupa muito pouco espaço na memória, e é gravado no espaço entre os 640Kb e os primeiros 1024Kb da RAM, e não ocupa mais do que128Kb na maioria das vezes. 

Vídeo ROM BIOS Shadow: essa opção serve para melhorar a performance, e funciona da mesma forma da anterior. Ela, caso ativada pela opção [enabled], faz uma cópia da BIOS da placa de vídeo do chip de ROM da placa (que é lento) para a memória RAM (que é bem mais rápida). Ele também é gravado no espaço entre os 640Kb e os primeiros 1024Kb da RAM, e não ocupa mais do que alguns Kb. 

C8000- CBFFF Shadow até a DC000-DFFFF Shadow: essas opções funcionam da mesma maneira que as duas anteriores, porém dessa vez o BIOS que será copiado para a RAM é o de qualquer dispositivo (como controladoras SCSI, placas de vídeo secundárias, fax-modems, etc)que use BIOS e memória ROM. A desvantagem é que você deve saber o endereço para onde o dispositivo vai direcionar a ROM para ser copiada na RAM. Isso é conseguido através de programas ou até pelo manual do dispositivo. Porém, geralmente as pessoas preferem deixar as opções em [disabled] pois a performance não diminui tanto (mas diminui, principalmente para controladoras SCSI) e pode dar muito trabalho conseguir esses endereços. 

Boot UP Num Lock Status: essa opção serve para deixar ativada ou não a tecla Num Lock do lado direito do teclado. É questão de gosto: a opção [ON] ou [enabled] deixa o Num Lock ativado quando se dá o boot, e assim as teclas do lado direito do teclado serão números. Já com o opção [OFF] ou [disabled] o Num Lock é mantido desativado no boot e as teclas do lado direito do teclado serão setas. É claro que isso você pode mudar à qualquer momento, bastando apertar a tecla Num Lock. 

Typematic Rate Setting: quando ativada, essa opção permite ao usuário mudar as duas opções abaixo: 
Typematic Rate (chars/sec): define quantos caracteres serão repetidos por segundo, e geralmente vai de [6] à [30] caracteres por segundo. Caractere é definido como qualquer símbolo que se possa entrar pelo teclado, desde letras, números, símbolos, acentos, etc. 
Typematic Rate Delay (ms): define o tempo de espera (delay) em ms (milisegundos) que se fará para se repetir o caractere pressionado do teclado. As opções geralmente são [250] (1/4 de segundo), [500] (meio segundo), [750] (3/4 de segundo) e [1000] (1 segundo). 

Security Option: geralmente, existem duas opções: a [System] e a [Setup]. Elas só entram em ação caso você entre com um password de segurança. Quando você entrar com o password, a opção [System] faz com que o password seja solicitado toda vez que se inicia o computador. Já a opção [Setup] faz com que o password seja solicitado apenas quando se entra novamente no CMOS Setup. Não se esqueça que essas opções só entram em vigor caso você entre com um password (geralmente chamado de Supervisor password) na área destinada à isso no CMOS Setup. 
Nunca se esqueça também do código, caso entre com algum. Caso isso aconteça, você terá duas opções: ou você retira a bateria que alimenta o chip do BIOS para apagá-lo (o que pode não ser imediato: pode ser que demore dias para ele se apagar, dependendo do chip) ou você usa um BIOS update para escrever por cima do existente. Em ambos os casos, você terá que re- configurar todo o BIOS novamente. Só será possível se usar a opção do BIOS update se a opção escolhida no CMOS Setup foi a [Setup], pois caso tenha sido a [System] você não chegará a poder usar um disquete de boot para mandar o update de BIOS, só restando a opção de retirar a bateria. 

USB Function: Habilita ou não o uso da controladora USB (Universal Serial Bus). Caso você esteja fazendo uso da controladora USB, deixe esta opção ativada usando [enabled]. Caso contrário, deixe a opção no [disabled]. Obviamente, essa opção só existe nas placas-mãe com porta USB. 

USB Kb/Mouse Legacy Support:Ativa ou não o suporte por parte do BIOS para mouse e para teclados padrão USB. Apenas use a opção [enabled] se você tem mouse ou teclado USB. 

Assign IRQ for VGA: Reserva um Irq do sistema para o uso da placa de vídeo, o que pode ser necessário para algumas placas modernas funcionarem bem, principalmente as 3D. Utilize sempre a opção [enabled] caso você tenha uma placa 3D, principalmente AGP. Isso permite que a performance que essas placas seja máxima. 



• Chipset Features Setup: aqui também as configurações podem fazer muita diferença de performance para o sistema, pois é aqui que se configura a memória RAM entre outras coisas. Nas placas-mãe modernas, a memória RAM pode ser configurada automaticamente, mas sempre se pode tirar mais um pouco de performance do sistema com uma melhor configuração. Pode-se optar por usar uma configuração mais rápida, porém menos confiável, ou uma padrão, um pouco mais lenta porém mais confiável. Mas isso depende do hardware que está instalada em sua máquina, e alguns BIOS configuram apenas automaticamente a memória, não permitindo mudanças. Também difere em placas-mãe de fabricantes diferentes e diferentes chipsets/processadores. 

Primeiro, as opções de configuração de memória RAM: 

SDRAM configuration: As opções abaixo provavelmente apenas aparecerão em sistemas que usem memórias DIMM (168 pinos). É altamente aconselhável deixá-las nas opções padrão de fábrica. Apenas mude-as se souber o que está fazendo. Geralmente, a configuração padrão é deixar com que o SPD (Serial Presence Detect) detecte dados sobre a memória instalada como o tipo, tamanho, velocidade, interface de voltagem e bancos de memória. As opções aqui usualmente são: 
SDRAM CAS Latency: controla o intervalo de tempo entre o comando de leitura e o tempo que levou para que os dados realmente estivessem disponíveis. Geralmente é medido em ciclos de clock da CPU. 
SDRAM RAS to CAS Delay: RAS é a sigla para (Row Adress Strobe). Essa opção controla o intervalo de tempo entre um comando ativo e o comando de leitura/gravação de dados. Geralmente é medido em ciclos de clock da CPU. 
SDRAM RAS Precharge Time: Número de ciclos de clock da CPU reservados para o RAS conservar sua carga antes do refresh (renovação) dos dados da memória RAM. A opção controla os "idle clocks" após executado um comando de Precharge na SDRAM. 

Como já foi avisado antes, é melhor deixar essas 3 últimas opções nas configurações default (padrão de fábrica). Mas caso queira mudá-las por algum motivo (por exemplo: overclock de barramento - aumenta-se o tempo de espera e assim evita-se travamentos), como são medidas em ciclos de clock da CPU, quanto menor mais rápido. 

Enhenced Page Mode Count/Internal Page Detection: Controla opções avançadas EPM da memória RAM: deixe nas opções padrão da fábrica, a não ser que saiba o que está fazendo. 

SDRAM Pipe Function/ SDRAM x111-2111 Mode: Controla opções avançadas da memória SDRAM: deixe nas opções padrão da fábrica, a não ser que saiba o que está fazendo. 

DRAM Configuration: As opções abaixo provavelmente apenas aparecerão em sistemas que usem memórias SIMM (72 pinos) do tipo EDO ,FPM ou normal. 

Dram Timing Control: Essa opção permite configurar a velocidade em que a memória RAM do sistema irá trabalhar, e geralmente estão disponíveis as configurações: [normal], [medium], [fast] e [turbo]. Como a [turbo] é a mais rápida, é a mais indicada, pois em geral quanto mais alta a velocidade da memória, melhor o desempenho do sistema. Mas isso vai depender da qualidade das suas memórias, pois um valor muito alto pode vir a causar travamentos. Por isso, nosso conselho é: experimente a configuração [turbo] primeiro, e caso tenha problemas de estabilidade no sistema, vá mudando as opções até encontrar a mais rápida que ele consegue trabalhar sem problemas. 

Alguns BIOS não contam com configurações em palavras como as de cima, tendo como opções seqüências de 4 números, que correspondem aos tempos de acesso à memória. Neste caso, quanto mais baixos os números, maior a velocidade. Vale o mesmo de cima: escolha o mais baixo, e caso tenha problemas de estabilidade, vá aumentando até desaparecerem. 

Dram Read Burst (EDO/FPM):Define o delay (tempo de espera) entre os ciclos de leitura da memória RAM. Quanto menor o tempo mais rápida será a velocidade de operação das memórias. Geralmente estão disponíveis as opções: [x222] , [x333] e [x444], sendo a configuração [x222] a mais rápida. Caso esteja usando memórias EDO, provavelmente não terá problemas usando a opção x222. Já usando memórias FPM o valor mais indicado será x333 ou x444. Já se estiver usando memórias antigas de 70ns (70 nanosegundos) ou mais, é aconselhável deixar a opção padrão, caso seja possível mudar algo. 

Dram Write Burst Timing: Tempo de espera entre cada ciclo de escrita da memória Ram. Opções idênticas ao item anterior, e valem da mesma forma. 

Dram R/W Leadoff Timing: Número de ciclos de CPU dados à memória Ram antes de cada ciclo de leitura ou escrita (R/W = read and write). O valor mais baixo resulta em um melhor desempenho, porém menos confiabilidade. Caso tenha problemas de estabilidade com o valor mais baixo, vá aumentando até conseguir um sistema sem travamentos.

Reduce Dram Leadoff Cycle: Essa opção permite diminuir o tempo destinado ao primeiro ciclo das memórias, melhorando o desempenho do micro, principalmente em sistemas multi-tarefa como Windows e LINUX. Dependendo da qualidade das memórias o acionamento dessa opção pode causar travamentos, mas é aconselhável mantê-la ativada com a opção [enabled] ou [yes], e apenas caso tenha problemas de estabilidade desativá-la com a opção [disable] ou [no]. 

Dram RAS Precarge Time: Número de ciclos de clock da CPU reservados para o RAS conservar sua carga antes do refresh (renovação) dos dados da memória RAM. A opção controla os "idle clocks" após executado um comando de Precharge na DRAM. 

Speculative Leadoff:Alguns chipsets oferecem esse recurso, que pode ser ativado ou desativado no CMOS Setup. Quando ativado pela opção [enabled], ele aumenta a velocidade do primeiro acesso à memória de cada ciclo, conseguindo-se um pequeno aumento de performance. Se você usa memórias EDO ou FPM de boa qualidade (60ns ou menos), não terá problemas em usá-la. Caso contrário, teste-a em seu sistema e caso não haja problemas de estabilidade, deixe-a ativada. 

Interleaving: Técnica utilizada em alguns chipsets para melhorar a performance das memórias, esta função pode ser ativada no CMOS Setup de placas-mãe que usem esses chipsets. Com esse recurso o processador pode transferir mais dados para a memória RAM simultaneamente, aumentando a performance. Teste-a, e caso suas memórias não tenham problemas em usá-la após o teste, deixe-a ativada. 

DRAM Memory Speed ouSIMM Speed: Essa opção (que pode ter outros nomes) permite você dizer ao CMOS Setup o tempo de demora de suas memórias. Quando a CPU pede um dado para a memória, o tempo de espera é o tempo máximo que a memória pode demorar para devolver os dados pedidos à CPU, medido em nanosegundos (ns). Por isso, quanto menor o tempo de espera das memórias, melhor o desempenho. Dependendo da idade da placa-mãe, as opções podem variar. Placas para não muito antigas geralmente trazem as opções [70ns] , [60ns] e [auto]. Caso não saiba qual a velocidade de sua memória, mas seu sistema está funcionando perfeitamente, deixe como está, ou mude para [auto] caso a opção exista. Não adianta tentar melhorar a performance de memórias de por exemplo 70ns escolhendo a opção 60ns. Isso irá causar travamentos constantes no seu computador. Escolha sempre a opção correta. Em placas-mãe mais modernas essa opção nem existe, sendo sempre automática. 

Agora, vamos à outras configurações presentes no Chipset Features Setup: 

Auto configuration: Essa opção permite que o Chipset Features Setup se auto-configure de modos diversos dependendo do BIOS. Em geral usa-se as opções default (padrão de fábrica) para a configuração, mas pode ser que se use métodos de detecção para uma auto-configuração mais apurada. Não é aconselhável o uso, pois a performance do computador provavelmente vai cair. É sempre preferível configurar por você mesmo, para tirar o máximo de seu sistema. 

Cache Timing: caso essa opção exista em seu BIOS, use a que der a maior velocidade para sua memória cache, para melhorar a performance do sistema. Apenas caso essa configuração mais rápida de problemas é que deve-se tentar uma mais lenta. As configurações possíveis geralmente são: [fast] e [fastest]. Use a [fastest], e caso tenha problemas mude para [fast]. 

ISA Bus Clock: trata-se da relação entre a velocidade do bus ISA e do PCI. Como o PCI é mais rápido, e as velocidades são baseadas no barramento (FSB) da placa-mãe, a velocidade do ISA pode ser de 1/3 ou 1/4 da velocidade do PCI, dependendo da freqüência de operação do barramento da placa-mãe. Caso você use 100MHz ou 66MHz, a opção correta é [1/4] e caso use o barramento como o de 50MHz, o certo é [1/3]. Algumas placas-mãe não possuem essa opção pois fazem isso automaticamente. 

I/O Recovery Time: em algumas placas-mãe mais modernas a opção acima aparece dessa forma, e as opções são diferentes, como por exemplo [2BUSCLK]. Geralmente nesses casos é melhor usar a opção padrão ou [auto] se existir. Leia o manual da placa-mãe para saber mais à respeito das opções disponíveis. 

Peer Concurrency: é uma opção presente apenas em placas-mãe antigas. Deve ficar ativada [enabled] para que dois ou mais periféricos PCI possam funcionar ao mesmo tempo. 

8 Bit I/O Recovery Time e 16 Bit I/O Recovery Time: é o tempo de espera em ciclos de tempo da CPU em operações de transferência de dados do barramento PCI para o barramento ISA. Quanto menor mais rápido, porém vá com cuidado, e tente aos poucos. 

System BIOS Cacheable e Video BIOS Cacheable nessas opções você pode ativar ou não o cache do BIOS de sistema e de vídeo, e correspondem às anteriores System ROM BIOS Shadow e Vídeo ROM BIOS Shadow do BIOS Features Setup. Ative sempre que possível. 

Frame Buffer Posted Write: essa opção assim como as duas próximas opções dizem respeito apenas à placas-mãe com porta AGP (Advanced Graphics Port). Essa, caso ativada pela configuração [enabled], vai melhorar a performance do acesso da porta AGP à memória do sistema. Altamente aconselhável deixá-la ativada. 

Force PCI_66 GAT Mode: essa opção visa eliminar problemas de compatibilidade e estabilidade de placas de vídeo AGP. A opção padrão é [enabled], e é aconselhável deixá-la assim, a não ser que você tenha tido problemas de estabilidade da placa AGP. 

AGP Bus Turbo Mode: essa opção, presente apenas em algumas placas-mãe, permite aumentar a performance da porta AGP. Deixe-a [enabled], a não ser que tenha problemas de compatibilidade ou estabilidade. 

AGP Aperture size: essa opção, presente apenas em algumas placas-mãe, indica à placa de vídeo AGP a quantidade máxima de memória RAM do sistema ela pode utilizar para armazenar texturas ou estruturas 3D. Aconselhamos a usar sempre no mínimo a quantidade de memória RAM presente na placa de vídeo. Em placas TNT2 com 32Mb por exemplo, com menos de 32Mb de Aperture size, jogos como Quake3 não rodaram em nossos laboratórios. Mas, como isso consome parte da memória RAM do sistema, aconselhamos a usar a quantidade mínima, a não ser raros casos em que 64Mb de RAM não vão fazer falta. Placas de vídeo Voodoo3 ignoram esse parâmetro pois elas não utilizam memória do sistema, ao contrário das outras placas AGP. 

Passive Release: é um mecanismo que permite que a CPU acesse os slots PCI mesmo quando o M1543C está reservado aos ISA. É aconselhável manter [enabled] caso seu BIOS tenha essa opção. 

Delayed Transaction: caso ativada, essa opção permite que os slots PCI fiquem livres quando a CPU está acessando as placas ISA de 8-bits que normalmente consomem 50-60 ciclos PCI se estivesse desativada. Apenas deixe-a desativada pela opção [disabled] caso você use placas ISA antigas que não sejam compatíveis com o padrão PCI 2.1. Dê preferência a deixar [enabled]. 

Memory Hole at 15Mb-16Mb: essa opção, caso ativada, reserva os primeiros 15-16Mb de memória do sistema para placas de expansão ISA que requerem esse recurso. Apenas use isso caso seja necessário. Para quem não tem essas placas ISA especiais, não ativar essa opção para não perder 15 ou 16Mb de memória RAM é a melhor opção. Deixe [disabled]. 

Data Integrity Mode: esse item, também chamado de ECC, tem o objetivo de detectar erros e corrigi-los, se possível. Na maioria dos casos, é possível detectar erros bit-a-bit ou em múltiplos bits, porém a correção é feita somente bit-a-bit. Geralmente essa opção deve ser desabilitada caso sua placa-mãe esteja usando barramento igual ou acima dos 83MHz, ou com barramento de 75MHz mas com o bus PCI configurado para 1/2 da velocidade do barramento. Sua memória RAM deve possuir ECC para se poder ativar essa função. Leia o manual de sua placa-mãe para saber mais sobre as restrições dessa opção em seu computador. A opção padrão é [disabled]. 

KBD Clock Source Speed:literalmente, trata-se da velocidade clock da fonte do teclado, medida em MHz. Na maioria dos sistemas a opção correta é [8MHz], e apenas mude isso caso seu teclado não funcionar corretamente com essa configuração. 

Onboard FDC Controller: (FDC = Floppy Drive Conector). Essa opção representa deixar ou não a placa-mãe usar a controladora do drive de disquete. Apenas caso você queira usar uma controladora separada (o que é desaconselhável), você deve usar a opção [disabled]. Use sempre a opção [enabled], caso queira que seu drive disquete trabalhe usando a controladora da placa-mãe, o que representa como cerca 99% dos computadores modernos funciona. 

Onboard FDC Swap A & B: essa opção permite inverter a letra dos drives de disquete, sem precisar para isso abrir o computador e inverter os cabos. Ou seja: se drive A passará a ser o drive B, e o B passará a ser A. É útil às vezes, principalmente se você usa ainda um drive de 5 /14 com outro drive de 3 1/2. Mas em geral, a opção correta é [disabled] ou [no swap]. 

Onboard Serial Port 1/ Onboard Serial Port 2/ Onboard Parallel Port: esses itens permitem escolher configurações como porta e Irq (requisito de Interrupção) das portas seriais e da paralela. Apenas mexa aqui caso haja conflitos de Irq com placas instaladas em seu computador. 

Parallel Port Mode:essa parte do BIOS permite você a configurar como a porta paralela se comportará. A porta paralela é a usada para impressoras, scanners, câmeras para Internet entre outras coisas. Para que você tenha acesso à certas coisas como por exemplo aviso sobre falta de tinta da impressora, entre outras coisas, sua porta paralela deve estar configurada como bi- direcional. Nesse caso, existem as opções [EPP] e [ECP]. As duas são bidirecionais, porém a [ECP] é um pouco mais rápida do que a [EPP]. Em algumas placas-mãe ainda existe a opção [ECP+EPP], que é ainda melhor, pois permite o funcionamento nas duas maneiras de acordo com a necessidade. Salvo certas exceções, sempre use a opção [ECP+EPP] ou a [ECP]. Caso tenha necessidade, por motivos de compatibilidade (impressoras matriciais antigas, por exemplo), use a opção[normal] que é a mais lenta além de uni-direcional. As câmeras para vídeo-conferência e scanners geralmente exigem para o funcionamento no mínimo que a porta seja [EPP]. 



• PNP/PCI Configuration Setup: (PNP = Plug and Play) pode ser muito importante para o correto funcionamento do computador. Pode ser que aquela placa nova que você comprou e que não foi detectada não esteja com defeito, e sim o BIOS que está configurado para não detectar o hardware automaticamente (com o plug and play desativado). É onde também pode se controlar os Irqs (Interrupt Requests) entre outras coisas importantes. 

Onboard Serial Port 1/ Onboard Serial Port 2/ Onboard Parallel Port:esses itens permitem escolher configurações como funcionamento e Irq (requisito de Interrupção) das portas seriais e da paralela. Apenas mexa aqui caso tenha problemas de conflitos de Irq. Caso tenha, talvez desabilitar uma porta Serial sem uso seja uma solução. 


• Integrated Peripherals: onde estão disponíveis certas configurações dos 
hard-drives entre outras coisas, como portas paralelas, etc. 


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